Paulo Vinícius Macedo, que trabalhou com o goleiro na URT, antes
do acordo com a Chapecoense, destaca que teve terça-feira difícil

Vinícius Dias

A tragédia com o voo da Chapecoense, na Colômbia, transformou a terça-feira em um dos dias mais difíceis da vida de Paulo Vinícius Macedo. O carioca, preparador de goleiros há 17 anos, trabalhou de dezembro a abril passados com Jakson Follmann - um dos seis sobreviventes - na URT, de Patos de Minas, onde o goleiro se destacou antes de assinar com o clube catarinense até dezembro de 2017.


Sem conseguir contato com os familiares do goleiro, Paulo Vinícius teve de acompanhar via imprensa as atualizações sobre o estado de saúde daquele que classifica como "melhor profissional" com que trabalhou. Triste com a notícia da amputação da perna direita de Follmann, ele se manifestou em vídeo enviado ao Blog Toque Di Letra nesta quarta-feira.


"Foi um grande privilégio trabalhar com você, neste ano, na URT. Fizemos uma campanha incrível, chegando às semifinais do Campeonato Mineiro. E você foi um dos responsáveis por chegarmos tão longe", diz. "O primeiro a chegar em campo, último a sair e capitão. Uma figura relevante, que, em breve, estaria na seleção brasileira", completa o preparador de goleiros, já com a voz embargada.

Nota de ex-clube de Follmann

Após a confirmação da tragédia, a URT se manifestou nessa terça-feira por meio de nota assinada pela professora Suelen D'arc, orientadora da equipe da assessoria de comunicação do clube.

Um comentário:

  1. Lamentável que uma carreira de um jovem entusiasta do futebol seja prejudicada prematuramente.

    Resta-nos rezar pela sua pronta recuperação com as menores sequelas possíveis para que possa dar seguimento aos seus objetivos.

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