Robinho e a 'incógnita' China

Vinícius Dias

Conforme o Blog registrou na última quarta-feira, Robinho tem proposta do Cruzeiro. O clube vai além: diz que a oferta é 'imbatível' em termos de futebol brasileiro.


O último entrave seria o interesse chinês. Especificamente, do Guangzhou Evergrande - agora dirigido por Luiz Felipe Scolari. Uma limitação imposta pela federação local, contudo, acende a chama da esperança na Toca da Raposa II.

A liga chinesa permite a inscrição de até cinco estrangeiros, incluindo um asiático - embora apenas quatro deles possam ser escalados por partida. Com a chegada do volante Paulinho, ex-Tottenham, por 9,8 milhões de libras, a equipe soma seis estrangeiros.

Robinho: futuro entre China e Brasil
(Créditos: Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

Os outros cinco são Ricardo Goulart e Alan, contratados em janeiro por € 15 milhões e € 11,1 milhões, respectivamente; Elkeson, chuteira de ouro nas duas últimas temporadas; Kim Young-Gwon, defensor da seleção da Coreia do Sul, e Renê Júnior, volante que negocia a transferência para o Corinthians.

Os possíveis caminhos

Sem Renê, o clube teria quatro brasileiros e um coreano. Apenas quatro podem atuar por jogo - desde que um seja asiático. O número voltaria a seis com Robinho. Saindo outro, ele poderia ser inscrito, mas o time teria de adotar revezamento na escalação.

Para garantir a presença da legião estrangeira em todas as rodadas, Luiz Felipe Scolari teria de negociar o seu 'chuteira de ouro' ou um dos dois brasileiros contratados como estrelas em janeiro.

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