O time do (im)possível renasce

Vinícius Dias

O Atlético não foi brilhante. Muito porque, na contramão das previsões, o Santa Fé controlou a posse de bola e ainda resistiu aos contra-ataques desenhados por Levir. Antes de acertar bela cabeçada para tirar o zero do marcador, Lucas Pratto pouco havia aparecido - e continuou nessa toada até dar lugar a Danilo Pires, aos 33' da etapa final. Mas o triunfo alvinegro foi maior do que o placar mínimo sugere.


Antes da noite dessa quarta-feira, o Galo havia conquistado seis pontos nos últimos oito confrontos como visitante na Libertadores - com apenas uma vitória, na estreia na edição passada, ante o inofensivo venezuelano Zamora. O Santa Fé, por outro lado, defendia uma invencibilidade de 35 anos diante de clubes estrangeiros e o tabu de nunca ter sido derrotado por brasileiros no El Campín.

Alvinegro somou três pontos em Bogotá
(Créditos: Independiente Santa Fé/Divulgação)

Mais do que somar três pontos em uma noite que ganhou contornos de drama, o triunfo representou a oportunidade frear a ascensão da equipe cafetera, líder do grupo e, até ontem, com 100% de aproveitamento no torneio. Um novo triunfo no Horto - combinado com uma vitória do Atlas frente ao Colo-Colo, no México -, por exemplo, pode valer ao Atlético a liderança na próxima rodada.

De novo, o torcedor atleticano respondeu: eu acredito.
Afinal, ao que parece, o time do (im)possível renasceu!

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