Vencer, vencer, vencer...

Ricardo Diniz

Vontade, fé e confiança, lado a lado. A quarta é de decisão. E também de fazer valer o bordão consagrado nos últimos meses: "caiu no Mineirão, é campeão". No primeiro jogo, ao lado do torcedor, que foi bem mais que o 12º jogador, vitória por 2 a 0. Agora é hora de superação. De registrar o dia 26 de novembro na história alvinegra, ao lado de 25 de março, dia do aniversário do Galo, de 19 de dezembro, dia do título de 1971, e de 25 de julho, data em que o pênalti cobrado por Giménez explodiu no travessão, colorindo a América de preto e branco.


Agora, os heróis atleticanos, sejam eles repetidos ou novatos, terão nas mãos a chance de escreverem um novo capítulo da centenária história do clube. É hora de o Atlético retomar o caminho de títulos nacionais, trilhado com êxito pela última vez em 1971, quando a equipe comandada por Telê Santana conquistou o Campeonato Brasileiro. É hora de se juntar a Dadá Maravilha, Reinaldo e João Leite.

Dátolo e Luan: heróis do primeiro jogo
(Créditos: Bruno Cantini/Flickr/Atlético-MG)

Neste ano, o Galo já comemorou o título da Recopa Sul-Americana. Mas a inédita Copa do Brasil é um sonho antigo que a massa não esconde. Pela campanha, com vitórias heroicas e quase inacreditáveis ante Corinthians e Flamengo, dois dos principais rivais históricos, e pelo adversário da final, o arquirrival Cruzeiro, no Mineirão. Cenário que tornaria uma conquista ainda mais especial.

De 'São Victor' a Tardelli

É noite de fazer valer a santidade de Victor. As cobranças de laterais de Marcos Rocha. A segurança de Leonardo Silva e Jemerson. O bom futebol de Douglas Santos. A raça de Leandro Donizete e de Pierre. A precisão de Dátolo, o Jesús alvinegro. A agitação de Luan, 'Menino Maluquinho'. O faro de gol de Carlos. E, especialmente, a habilidade de Diego Tardelli, titular da seleção brasileira.

É dia de final de Copa.
É dia de vencer, vencer, vencer!

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