Cruzeiro x Atlético das urnas?

Vinícius Dias

Em Minas Gerais, candidatos e eleitores têm, nos últimos anos, negado o tradicional ditado que diz que "futebol e política não se misturam". Horas após o encerramento da apuração do primeiro turno, atleticanos e cruzeirenses insistem em associar o resultado das urnas ao sucesso - ou insucesso - dos clubes ou à força das torcidas. Títulos ou maior representação política? O que preferem os mineiros? Propostas ou a cor da camisa? O que importa mais, torcedores?

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O petista Fernando Pimentel, futuro governador, é torcedor do Cruzeiro. Assim como o senador Zezé Perrella, que presidiu o clube celeste por três mandatos. Do lado oposto, o atual governador, Alberto Pinto Coelho, e o senador eleito Antônio Anastasia são atleticanos. O que muda, na prática, no dia a dia dos clubes?

Mineiros são rivais no futebol e na política
(Montagem: Editoria de Arte/Blog Toque Di Letra)

Vamos ao segundo turno com dois candidatos mineiros na briga: Aécio Neves, cruzeirense, e Dilma Rousseff, atleticana. Pela sexta vez consecutiva, PT e PSDB se enfrentam na disputa pelo Palácio do Planalto. Estarão em pauta temáticas como inflação, saúde, educação, reforma política e o futuro dos 200 milhões de brasileiros no próximo quadriênio. Mas há quem forçará o rótulo de clássico das urnas. Por quê?

Os clubes nada ganham. O Brasil talvez perca!

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