O pontapé atleticano

Alisson Millo

Começou o Campeonato Mineiro para o atual campeão. Com o perdão do trocadilho, uma estreia meia-boca. Quarta, 19h30, em Sete Lagoas, e um preço 'salgado' no ingresso. O resultado não poderia ser outro. O duelo contra o Minas Boca teve público de cerca de duas mil pessoas. Duas mil testemunhas de um empate sem gols.

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No Galo, de técnico novo, velhos problemas, as velhas carências. Autuori usou a base da equipe de Cuca, com Guilherme no lugar de Ronaldinho, suspenso, e Michel improvisado na lateral-esquerda. A improvisação teve explicação: Junior César se foi, Pedro Botelho chegou machucado. Lucas Cândido e Richarlyson, machucados, fizeram o novo treinador optar pelas improvisações. No plural, porque Dátolo também foi testado na ala, após atuação discreta de Michel. O argentino teve uma participação igualmente discreta, diga-se.

Marion foi o destaque do alvinegro
(Créditos: Bruno Cantini/Atlético-MG)

Atuar fora do Independência significa um time incapaz de vencer? Mesmo dando o desconto para o pouco tempo de preparação, o Galo mostrou a ineficiência padrão de quando joga longe do estádio do Horto. Ainda na primeira rodada, fica o alerta de não ter conseguido derrotar o caçula da competição estadual.

Uma boa notícia...

Mas, apesar do mau resultado, tivemos boa notícia: Marion. Mesmo pouco conhecido, o atacante, que retornou de empréstimo ao Betim, entrou na segunda etapa. Jogando pelas pontas, o garoto deu movimentação a um ataque estático, botou fogo no jogo. Não é perfeito, mas já é um alento, ainda mais em um jogo ruim. Ainda é o início, mas começou com a perna esquerda.

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