É hora de guerra...

Gaaalooo! Saudações, massa!

O que falar daquele lance? Pênalti! Em um segundo, o tempo parou para nós, torcedores atleticanos. Por um instante, milhões de dúvidas vieram em cima de nossas expectativas, de nossos sonhos. No calor do lance, não havia qualquer reação. Enquanto uns choravam, a maioria ficou em choque. Um profundo silêncio tomou conta das arquibancadas da Arena Independência.

Silêncio... Logo ele, que nunca foi dono do Horto, surgiu nas quartas de final, na bola decisiva. Calando a boca do atleticano que estava até na China. O mundo alvinegro parou e quando tudo indicava para um gol do "adeus", alguém protegeu o Galo. Protegeu tudo o que foi construído. E protegeu todos vocês. O nosso grande sonho, conquistar a América, foi mantido.

Esse protetor tem nome: Victor. O goleiro que tem, e teve a alma para vencer. Alma para jogar a bola para fora com tanta exatidão. Para fazer aquela defesa. Para incendiar os quietos. Ele salvou! E o Atlético está a caminho das semi-finais da Libertadores. Porém, de novo, ainda não é o fim... Como nem poderia ser. Nada está perdido, assim como nada está ganho. 

Faltam quatro batalhas para que conquistemos a guerra. Apenas os que chegarem ao topo serão lembrados na história. E quanto a merecer este título, ah, já merecemos, não acha? Mas, precisamos ir lá, carimbar. E o Atlético viu que não será tão fácil, assim. Naquela quinta, tivemos uma noite de milagre, e de Libertadores. A folia e a festa ficam para depois. Agora é guerra!

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