Calafrios à mineira

Alisson Millo

Atlético e Cruzeiro já formaram grandes times e com jogadores que vão entrar para a história. A massa jamais vai esquecer a dupla de ataque Marques e Guilherme ou o time de 2012, um dos melhores já montados pelo Galo. Da mesma forma, a China Azul vai sempre guardar espaço na memória para Alex, Aristizábal e companhia, que garantiram a Tríplice Coroa, em 2003. Ou, mesmo, para nomes de destaque do atual elenco, como Fábio, capitão e ídolo do torcedor cruzeirense.

Mas nem só de craques vive a lembrança do torcedor. Times como o de 2005 do Atlético, que proporcionou a maior vergonha da história do clube ao ser rebaixado para a segunda divisão. Ou aquele de 2011 do Cruzeiro, que passou quase todo o Campeonato atolado na zona de rebaixamento e, por pouco, não disputou a Série B em 2012. A lista de 'monstros sagrados' que passaram pelos grandes da capital mineira é bem extensa. Permite fazer uma seleção de cada time e ainda sobram nomes capazes de dar calafrios não só em atleticanos ou cruzeirenses, mas em qualquer torcedor. 

(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Toque Di Letra)

Talvez os nomes de maior destaque da 'seleção atleticana', dirigida por Vanderlei Luxemburgo, sejam Danrlei e Ricardo Bueno. Danrlei chegou em 2004, do Grêmio, com a pompa de um dos melhores goleiros do país. Não vingou. E, muito graças às péssimas atuações e falhas do goleiro, o Galo acabou na segunda divisão.

O caso de Ricardo Bueno não é muito diferente. O centroavante veio do Oeste como artilheiro de um Campeonato Paulista que contava com Neymar, Ronaldo Fenômeno, entre outros. Chegou ao Atlético como a solução para o ataque, o camisa 9 que a massa queria. Não deu certo. Acabou criticado e titular na formação que tem o ex-galáctico Rodrigo Fabri vestindo a dez.

(Arte: Douglas Vogel Zimmer/Toque Di Letra)

Na lista cruzeirense, brilham os nomes de Rivaldo e Edmundo. Rivaldo é, até hoje, nome muito querido pelos brasileiros por grandes atuações na seleção, inclusive com o pentacampeonato em 2002. Chegou ao clube celeste em 2004, e foi um enorme fiasco. Fez somente 11 partidas - de janeiro a fevereiro - e marcou dois gols.

Edmundo foi outro nome bastante badalado na chegada, em 2001. Veio com pompa de ídolo depois de temporadas bem-sucedidas, principalmente pelo Vasco. Jogou pouquíssimas partidas e foi demitido após perder um pênalti em duelo com o time cruz-maltino. Deixou o campo ovacionado... pelos vascaínos.

Outro nome de destaque do time que tem Vágner Mancini no comando é Fabio Santos, que hoje vive grande fase no Corinthians e chegou a ser lembrado algumas vezes por Mano Menezes nas convocações. Na Toca, decepcionou.

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