Os acordes do futebol...

Olá, fãs de futebol!

Desde o princípio, quando sugeri a inclusão de uma coluna sobre futebol e cultura no novo projeto do Blog Toque Di Letra, tenho sido indagado sobre as possíveis formas de discutir e apresentar a relação. Pois bem, começo, hoje, a responder... E falando sobre o tema mais questionado: a música. Universo que, em vários casos, se une ao futebol, transmitindo sentimentos a partir de letras e melodias.

Afinal, o torcedor fanático - como o pessoal do Skank - não hesita em dizer que: "posso morrer pelo meu time, e se ele perder, que dor, imenso crime". Verdade. Algo nos incomoda mais do que provocações de amigos durante a semana quando temos uma derrota frente ao rival? "Mas se ele ganha não adianta, não há garganta que não pare de berrar".

E que torcedor nunca criticou um jogador do próprio time? Quem - como o Purarmonia - nunca implicou com um jogador, o ala, por exemplo, e gritou: "tira o lateral, ele não sabe marcar, ele só pisa na bola, só chuta pra fora e não sabe cruzar". De fato, podem não ter sido todos. Mas - como O Rappa - qualquer fanático possui um sonho em comum. Pelo qual canta, até de modo exarcebado: "eu quero ver gol, não precisa ser de placa, eu quero ver gol!".

Por falar em gol de placa, lembro do Lionel Messi. Jogador espetacular e fora de série. Arrisco a chamá-lo de gênio. Pois - como descreve Jorge Ben Jor - o hermano "pula, cai, levanta. Mete gol, vibra. Abre espaço, chuta e agradece". Ele é, sim, desses que deixam as ruas vazias. O povo para "só para lhe ver jogar".

Ruas que logo se transformarão em campos. Como diz Wilson Simonal, o "Brasil só é futebol". Ninguém nega. "Nesses noventa minutos de emoção e alegria, esqueço casa e o trabalho. A vida fica lá fora, o dinheiro fica lá fora". Mas, a paixão pelo esporte mais brasileiro que existe, cantada em versos, permanece aqui: do lado esquerdo do peito.

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