À moda espanhola

Mais uma vez, Messi levou o título da 'Bola de Ouro' como melhor jogador da temporada 2011/2012. Prêmio indiscutível, pois "La Pulga" a cada ano ultrapassa o limite da normalidade, e caminha para o hall dos deuses do futebol. Na mesma noite, na Suíça, ocorreu a eleição da seleção dos onze melhores jogadores do mundo. Escalada no esquema 4-3-3 a seleção conta com:

Casillas (Real Madrid), no gol; Daniel Alves (Barcelona), Pique (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid) e Marcelo (Real Madrid), formando a linha defensiva; Xabi Alonso (Real Madrid), Andrés Iniesta (Barcelona) e Xavi (Barcelona), compondo o meio de campo; Messi (Barcelona), Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Falcão Garcia (Atlético de Madrid), formando a forte linha de ataque.

Fator que impressionou a todos amantes do futebol foi a seleção estar concentrada em jogadores que atuam nos três principais times da Espanha (Real Madrid, Atlético de Madrid e Barcelona). Fica claro que o fraquíssimo Campeonato Espanhol se difere do torneio à parte que Barcelona e Real Madrid disputam. Tanto no fator financeiro, como em investimentos e visibilidade, as pequenas e médias equipes da Espanha ficam atrás da dupla Real-Barça.

Mas, se pensarmos no ano das duas equipes, questionaremos facilmente essa eleição. Mas o plantel votado por mais de 100 jornalistas de todo mundo tem como plano de fundo a Eurocopa. E, no principal campeonato de seleções da Europa, novamente, a Espanha sobrou com seu futebol revolucionário e encantador.

A seleção tem suas unanimidades, como o ataque formado pelo trio Messi, Ronaldo e Falcão. Mas, por exemplo, o sistema defensivo foi bastante questionado. As laterais, de certo modo, têm os melhores. Na dupla de zaga, debatem a ausência do brasileiro Thiago Silva. Questionamentos à parte, a seleção, baseada no futebol jogado por Espanha e Barcelona, tem seus méritos e seu brilho.

Nova realidade brasileira

Os brasileiros se acostumaram aos seus craques desfilando na seleção do mundo. E nesta última votação, não foi contrário. Marcelo e Daniel Alves perfilaram entres os onze melhores. Mas o povo brasileiro se acostumou a ver grandes jogadores na parte ofensiva da escalação. Todavia, com a "crise" da seleção brasileira, revelamos jogadores de defesa. E poucos grandes nomes no ataque.

Outro fato que foi destaque no prêmio da Fifa foi que o Neymar, melhor brasileiro colocado no Prêmio 'Bola de Ouro', recebeu votos de técnicos e capitães de seleções "sem expressão", mostrando que os grandes países não acompanham nosso campeonato, que dizem ser fortíssimo.

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